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[CRÍTICA] Gwent: Subestimado ou Superestimado?

O presente artigo tem como fundamentos toda a história do Gwent, abordando sua evolução dentro e fora de The Witcher 3: Wild Hunt.

Chegamos em Março de 2019 com indefinições a cerca do futuro do Gwent no cenário mundial. O jogo criado inicialmente nos livros de Sapkowski foi modificado em suas raízes primarias para o jogo que nos foi apresentado em The Witcher 3 e novamente alterado quando se desvencilhou desse devido ao grande sucesso, tornando-se um jogo autônomo e diferenciado. Mas por que o autônomo Gwent não está na boca do público mesmo após sair da beta? E mais, por que tantos adeptos abandonaram o jogo?

Existem várias respostas para tais perguntas, mas dentre essas respostas, não encontraremos falta de esforço da CDPR para que o game fosse um sucesso, mas é necessário ainda mais!. A empresa cresceu majestosamente após o sucesso da franquia The Witcher e ainda cresce aos poucos. Não é uma empresa gigantesca, mas é determinada em seus objetivos. Lançando o Beta de Gwent, objetivaram dar uma maior dinâmica para nosso querido jogo de cartas, criando um tabuleiro, novas regras e cartas. Isso foi chamativo até certo ponto, onde no inicio da trajetória de Gwent ajudou a segurar os fanbase de TW no mesmo universo do jogo. Cresceu tanto que várias modificações foram feitas para o balancear, modificações que, infelizmente, não agradaram a todos.

Alguns balanceamentos desnecessários, mudança de efeitos em certas cartas, a inutilidade da terceira fileira. Afinal, com tanto conteúdo em mãos, a CDPR poderia ter feito algo diferente? A resposta é sim.

Para competir no mercado de jogos de cartas (que devemos admitir, depois de Yu-Gi-Oh nunca mais foi o mesmo) é necessário precisão nas decisões, decisões que devem ser tomadas de maneira rápida e coerente com o problema ou com o momento do jogo. As atualizações do Beta nem sempre traziam o esperado e acabou desanimando, de certa forma, os jogadores mais fies.

Com o lançamento do Homecoming e Thronebreaker (cujo lançamento o Vale do Pontar teve o prazer de comparecer), tivemos o que queríamos: O universo de TW de volta, de uma forma simplificada, porém com mais conteúdo sobre aquele mundo. Nesse curto espaço de tempo a CDPR se empenhou veementemente na publicidade, porém hoje, assim como no Beta, encontramos um Gwent cada vez mais apagado.

Certo, e o que seria necessário para competir no mercado mundial de games com Gwent?

O RETORNO DA TERCEIRA FILEIRA

Claro, isso pode gerar polêmica entre a comunidade. Alguns defendem, outros não. Porém a essência do Gwent e sua diferença para grande parte dos jogos de cartas (se não todos) é essa terceira fileira. A terceira fileira dava mais opções de jogadas para o Player, mas não demonstrou a função para qual foi criada. E o que três fileiras poderia trazer de novo? Simples, a implementação de bônus ou decréscimo no poder total das cartas. Exemplo: Se uma carta de infantaria é colocada na terceira fileira (a fileira da catapulta) ela perderia – 2 ou -3 do total de seu poder. Agora, se a carta de infantaria é colocada em seu devido lugar, ela ganharia um acréscimo de +3.

INCLUSÃO DO MODO DE JOGO EM DUPLAS

Certo, como assim duplas? Explico. São raros os jogos de cartas que você pode jogar em dupla hoje, mas imaginem um cenário onde você e seu parceiro dividiriam o mesmo lado do tabuleiro e suas cartas de efeito poderiam tanto beneficiar os dois, como beneficiar apenas um de vocês ou PREJUDICAR seu aliado? Uma dinâmica com essa forma criaria novas opções para o competitivo do jogo e novas opções de decks que, nesse modo de jogo, teriam que se complementar, mesmo se de facções diferentes.

MELHORIAS NO COMPETITIVO E CAMPEONATOS REGULARES POR TODOS OS CONTINENTES

Qual jogos vem em sua cabeça ao falar de competitivo? Rainbow Six, League of Legends, Dota, dentre vários outros. E sabe por que eles estão na ponta de sua língua? Justamente pelos seus campeonatos. Claro, o Gwent possuí campeonatos, porém em sua grande maioria, principalmente os presenciais, são apenas na Europa. Se você está comercializando algo para o mundo, por que ficar apenas em um continente? Claro que a CDPR não poderia bancar tudo, mas a Ubisoft não arca com todas as despesas nos eventos de Rainbow, eles possuem parcerias que também ajudam a custear os gastos e dão PUBLICIDADE aos eventos.

O competitivo do Gwent também precisa ser urgentemente modificado. Você sente emoção ao assistir um jogo de cartas? É bem complicado, na minha opinião. Agora imaginem equipes de 3 ou 4 players disputando entre si para se tornarem campeões mundiais? E unido com minha outra ideia, imaginem os jogos de duplas onde uma equipe enfrentaria a outra? Muito melhor. A premiação aumentando com o tempo, mudanças e balanceamentos precisos nas cartas e a inclusão de conteúdo novo a cada determinado período FIXADO é um atrativo para a captação e permanência de players no jogo.

Claro, isso são apenas ideias de um fâ, mas que talvez alavancasse o jogo de vez, ou o afundaria para sempre, caso implementadas.

E para finalizar pessoal, recomendo que assistam nossa Mesa Gwent no Canal do Vale do Pontar no Youtube, onde discutimos a respeito das mesmas matérias tratadas acima, com mais opiniões e debates a respeito do jogo.

Obrigado a todos.

TODA GLORIA AO FOGO ETERNO!

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