Dias atrás nossa querida Lauren, a showrunner da série do The Wicher na Netflix, postou esta imagem acima um tanto quanto intrigante: Ela terminou o roteiro do episódio piloto (primeiro episódio) da série! Devido a isso, foi muito questionada pelo Twitter se já tem alguma ideia macro de toda a temporada e se houve o contato com a cultura eslava. Confira agora!
O usuário @nivlacb a questionou: “Antes de escrever o piloto, você tem uma visão de como será o final da primeira temporada?”
E Lauren respondeu:
“Uma ótima pergunta! Sim … com um asterisco.
Dito isto porque eu também tenho que deixar espaço suficiente (e ter flexibilidade suficiente, tanto na história como no meu próprio cérebro) para deixar as coisas mudarem durante o processo. Às vezes, as histórias não funcionam da maneira que você as imagina; ou algo funciona melhor do que o esperado, e você quer esperar um pouco mais.
Porém, como escritora, você tem que amar o que você está fazendo – quero dizer, viver e respirar – mas você também precisa estar disposto a deixá-lo ir. Eu sei onde eu quero que a primeira temporada termine, é claro.
Logo em seguida, o usuário do Twitter @thewoas fez a seguinte indagação à ela: “Os livros têm um retrato assombroso não só das eras, mas também do folclore polaco e eslavo. Como você conseguiu propor para que a série tivesse esse tom? Quais foram os desafios para entender as mentalidades dessas culturas?”
E lauren retruca:
“Deixe-me ir a fundo: Primeiro, na minha opinião, entender a mentalidade de outras culturas não é um traço do escritor: É humano. E eu sou uma humana curiosa. Sou americana, sim. Eu nasci no estado de Kentucky, cresci em Ohio, agora moro em Los Angeles. Como muitos americanos, no entanto, minha família não é daqui. Ambos os lados são provenientes da Alemanha, então eu cresci com muitas tradições e mentalidades europeias. Na faculdade, estudei no exterior, na Inglaterra por um ano. Viajei por todo o mundo (embora eu admita, eu tive que procurar onde Tonga estava antes de ir).
E enquanto eu estou longe, eu trabalho duro para me aprofundar na cultura, ao invés de ser um turista que manipula câmeras. Esta é a minha experiência humana. Como escritora, essa experiência se tornam meu trabalho. Eu levo isso a sério. Eu tenho que ser capaz de mudar minha própria pele e usar outra, de forma convincente.
É desafiante, sim. Mas se todos nós apenas escrevêssemos o que sabíamos – seria aborrecedor, não? :)”
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