Vale do Pontar entrevista “MoRosa” – Top 8 GPC 2017

Dando continuidade à série de entrevistas do Vale do Pontar com os 8 jogadores classificados para as finais da Gwent Pro Cup na BGS, MoRosa é o entrevistado!
Conte-nos sobre seu trabalho, estudo, e o quais são seus hobbies, tirando jogar Gwent?
Sou formado em Gestão Financeira, e atualmente trabalho em casa. Meu tempo livre basicamente se resume a esportes, sou apaixonado por basicamente qualquer jogo competitivo, seja olhar ou praticar.
Jogava outros cardgames antes (ou ainda joga), e quais são as diferenças desses para o Gwent?
Como a grande maioria, jogava Hearthstone, mas nunca de uma maneira competitiva, grindava um pouco para tentar pegar top100 no fim da season, mas nada mais que isso. A grande diferença para o Gwent eu diria que é o foco, enquanto o Hearthstone busca mais ter uma playerbase maior, usando de um visual mais recreativo e do RNG para criar uma “diversão” maior em cada partida, a CD Project Red demonstra querer transformar o Gwent em um jogo competitivo, onde a skill dos jogadores é o que mais conta, e não a sorte.
Como é conciliar a vida pessoal com sua dedicação ao cenário competitivo de Gwent?
Meu foco no jogo nunca foi o competitivo, então isso nunca foi um problema, agora com a BGS estou tentando me dedicar um pouco mais, jogar ao menos 2 horas por dia, mas nada que atrapalhe ou que me tire algum tempo da vida “normal”.
Conte-nos como foi sua classificação para a BGS e o que espera deste evento?
Eu comecei o primeiro torneio com o pensamento de simplesmente jogar, óbvio que tinha como objetivo a vaga para a BGS, mas tinha consciência de que era algo muito difícil de alcançar. Acabei caindo em 5/8, e isso me motivou, bastante para a semana seguinte, que foi quando realmente estudei o meta, consegui ser o campeão da etapa e a vaga pra a BGS. No presencial o pensamento é basicamente o mesmo que tive para o primeiro online, meu desejo é ser campeão, porém sei da dificuldade que vai ser. Acredito que teremos um grande torneio, e que, principalmente, ajude ainda mais na divulgação do cenário competitivo de Gwent.
Antes das qualificatórias a maior parte do público não te conhecia, mudou alguma relação com o público?
Eu nunca fiz uma stream na minha vida, nem costumo utilizar redes sociais, então é difícil te responder essa pergunta, mas hoje em dia quando estou vendo alguma live e comento algo, uma ou outra pessoa do chat, e o streamer me reconhecem, e isso é muito gratificante.
Quais são as dicas que você deixa para o pessoal que está querendo entrar no cenário competitivo?
Gwent é um jogo que exige muito estudo, saber como cada matchup funciona. Creio que a melhor maneira para melhorar no jogo é vendo outros jogarem, através de lives ou de vídeos no youtube, para aprender junto com os erros e acertos que são cometidos, e levar isso para o seu jogo.
Qual sua previsão quanto o desenvolvimento do cenário competitivo de Gwent, tanto no Brasil quanto lá fora?
Espero coisas boas, o jogo ainda está no beta, mas a CD Projekt Red já demonstrou que seu foco vai ser no competitivo, com a divulgação de um calendário com várias competições e premiações altas. Gwent tem muito para crescer ainda, mas com nomes já conhecidos, tanto do cenário brasileiro (Coglorin, Legolas…) como do cenário internacional (Lifecoach, Superjj), migrando para o jogo, é só questão de tempo para Gwent se tornar uma referência entre os Cardgames.
Autor(a): Pedro Voltera
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