Primeiras críticas de The Witcher: Blood Origin não são nada boas

The Witcher: Blood Origin, da Netflix, recebeu suas primeiras críticas, porém, não dá forma esperada, frustrando assim os fãs que esperavam a série spin-off há muito tempo.

A série prometia um vislumbre do Continente como era há mais de mil anos antes dos eventos da série principal. Embora existam críticas positivas aqui e ali, grande parte dos críticos classificam a série como apressada e decepcionante. Muitos expressaram desapontamento com os personagens e a forma como foram retratados.

“A série limitada se desvia do material de origem e é incapaz de oferecer muita substância ou justificar sua existência, apesar dos melhores esforços de um elenco talentoso”, declarou a própria crítica da CBR.

Tom Power da TechRadar, deu sua opinião sobre os três personagens principais do programa, Eile, Fjall e Scian:

“É difícil se preocupar com eles quando suas histórias de origem são reduzidas a comentários passageiros feitos durante conversas entre o trio.”

Da mesma forma, Bradley Russell, da GamesRadar +, disse:

“Blood Origin está repleto de potencial e talento desperdiçado em sua curta sequência de quatro episódios.”

A série precisava de mais episódios

Muitas das críticas foram direcionadas ao ritmo da história e à decisão de reduzir a série de seis para quatro episódios, o que impactou fortemente os personagens.

“É um grupo interessante – pelo menos, eu acho que eles são interessantes, mas Blood Origin nunca me deu tempo suficiente para conhecê-los. Com um elenco tão grande, um curto tempo de duração de quatro episódios parece muito pouco,” alegou Andrew Webster, do The Verge.

Como exemplo, Niv M. Sultan do Slant, escreveu:

“Quando Éile e Fjall, que se conheceram como adversários, desenvolvem um romance fervoroso, é difícil sentir qualquer coisa além de choque com o florescimento repentino de seu relacionamento.”

O enredo do show também foi fortemente criticado. Darren Mooney do The Escapist, descreveu:

“[O roteiro] foi completamente projetado por algoritmo e depois executado pela mão mais desajeitada que se possa imaginar”, passando a observar: “Blood Origin é estranhamente desinteressado nos eventos reais que pretende ser sobre. A “Conjunção das Esferas” parece uma reflexão tardia.”

Nem tudo é desgraça e decepção

O spin-off também teve críticas positivas. Matthew Aguilar, do ComicBook, observou que, embora houvesse áreas em que o show poderia ter desacelerado,

“São os personagens e seu curto período de tempo juntos que mais me marcaram, e estou feliz por ter a chance de acompanhá-los.”

David Griffin, do IGN, também fez uma crítica brilhante ao programa:

The Witcher: Blood Origin oferece uma visão memorável e cheia de ação de como a Conjunção de Esferas e a criação do primeiro protótipo de bruxo surgiram.”

E várias críticas destacaram certas performances. Embora a maioria concordasse que grandes nomes como a estrela Michelle Yeoh, intérprete da Scian e Lenny Henry, intérprete do personagem Balor, tiveram pouquíssimo destaque na série, os críticos também destacaram a interpretação de Meldorf pela atriz Francesca Mills como um ponto brilhante em um cenário monótono.

A estreia de The Witcher: Blood Origin está programada para 25 de dezembro na Netflix.

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Fonte:CBR.

 

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Autor(a): Pedro Voltera
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