Em uma conversa com escritoras ucranianas no canal Fantastic Talk(s), o autor conta sobre seu dilema ao idealizar todo o universo da saga. Basicamente, o idioma polonês trabalha com três gêneros: o masculino, o feminino e o neutro; e é daí que veio a ideia inicial de Sapkowski. Acontece que, a palavra “bruxa” (wiedźma), não possui um gênero masculino, e isso foi exatamente o que o levou a, essencialmente, inventar uma palavra para adaptar isso: “wiedźmin”, ou, bruxo. Em outras palavras, The Witcher só existe como conhecemos hoje, com o incrível jogo da CD Projekt Red e a série da Netflix, por causa da inexistência de uma palavra em polonês.
O autor também revela que inicialmente não tinha exatamente um mapa para o Continente, lugar onde se passa a história. Ele conta que não quis fazer para diferenciar sua obra de outras do mesmo gênero na época. Dessa forma, o primeiro mapa da série foi feito por um tradutor tcheco, e só mais tarde veio a ser usado “oficialmente” para os mapas futuros.
Vale ressaltar também que essa foi a mesma conversa em live na qual Sapkowski anunciou que está trabalhando em um novo livro de The Witcher. O que será que vem por aí?
Por fim, não deixe de acompanhar o Vale Geek para ficar por dentro de tudo que acontece no mundo da cultura pop. Além disso, nos acompanhe também nas nossas redes sociais: Discord, Twitch, Youtube, X, Facebook e Instagram. Tem pra todo mundo!
Veja também