Nos últimos dias, diversas revelações acerca do novo livro de The Witcher ocorreram. A revista Nowa Fantastyka trouxe novamente uma nova revelação, dessa vez foi o título e capa da obra: Rozdroże Kruków (traduzindo para o português fica algo como “Encruzilhada do Corvo“).
Além disso, a página de Andrzej Sapkowski no Facebook contou em um post em sobre o período em que a história se passará:
Dessa vez o grão-mestre de fantasia polonesa retorna para os anos adolescência de Geralt, que está dando seus primeiros passos como bruxo e precisa enfrentar inúmeros desafios. Armado com duas espadas rúnicas, ele enfrenta monstros, salva virgens inocentes e ajuda amantes infelizes. Sempre e em todos os lugares, ele tenta obedecer ao código não escrito que aprendeu com seus professores e mentores. Como de costume, a vida não poupa desapontamentos- o idealismo juvenil colide com a realidade de tempos em tempos.
A saga continua. A história nunca acaba…
Um fragmento do livro também foi publicado na mais nova edição da Nowa Fantastyka. O usuário do Reddit Matix894 trouxe suas impressões em primeira mão, aqui está a versão em português (Spoilers à frente):
O texto começa com uma citação, assim como na saga principal, descrevendo o Reino de Keadwen.
O capítulo um começa logo após o evento que foi mencionado no conto Voz da Razão (Do monstro Nivellen do 1° livro). Geralt, que acabou de deixar Kear Morhen pela primeira vez, salvou a filha de um comerciante de ser estuprada por um desertor (militar desertor provavelmente). Devido a esse assassinato, Geralt foi preso pelas autoridades de uma vila local e atualmente está preso e interrogado (obviamente usando violência) pelo prefeito da vila chamado Bulava. Na sala de interrogatório, uma estatueta de um corvo está sobre uma mesa. É um objeto inanimado, mas Geralt percebeu que o corvo piscou para ele algumas vezes. Bulava quer extrair informações de Geralt sobre o motivo da morte do desertor, já que ele não acredita que Geralt fez isso para salvar a vida do mercador. Bulava é explicitamente desdenhoso em relação ao bruxo e esperava que a maioria dos bruxos morresse após os eventos de 1194 nas montanhas (provavelmente uma referência ao pogrom em Kear Morhen) e o resto dos bruxos morresse logo depois. Geralt evoca o decreto do Rei Dagread de 1150 que tornou os bruxos totalmente legais no Reino de Kaedwen. Bulava descarta isso apontando três coisas. Primeiro Primo (não é um erro da minha parte;
foi escrito por Sapkowski assim para mostrar que Bulava é um idiota), que essa lei morreu junto com o Rei Dagread. Segundo Primo, a capital de Kaedwen é longe, e ele é quem governa naquela vila. Terceiro Primo, Bulava afirma que prendeu Geralt por assassinato de um ser humano, algo que o Rei não autorizou bruxos a fazer.
Geralt tenta argumentar que agiu em defesa de outras pessoas, mas isso só deixa o prefeito bravo. Bulava declara que transportará Geralt de volta para onde veio,
onde espera que Geralt tenha seus órgãos arrancados por outros bruxos melhores (é um boato que os camponeses têm sobre bruxos), mas ele só transportará Geralt em uma semana.
Antes disso, Bulava confiscará todos os pertences de Geralt e o espancará com um chicote, porque Geralt quebrou a lei de entrar armado em sua aldeia.Depois de dizer isso, um homem chamado Blaufall entra na sala. Ele repreende Bulava por querer machucar Geralt, pois precisa que Geralt esteja são e salvo para usar seus serviços. Bulava diz a Blaufall para recuar, mas Blaufall persiste e apresenta a testemunha do crime, que Geralt reconhece. A testemunha é o mercador que Geralt salvou de um assalto e cuja filha ele salvou de ser estuprada. O mercador está pálido e age assustado, mas ele testemunha que Geralt foi quem salvou ele e sua filha. Blaufall acrescenta que foi o desertor que atacou Geralt primeiro, o que o mercador confirma e dá a Bulava uma bolsa de moedas. Bulava pega o dinheiro, mas ainda está relutante em libertar Geralt. Eles vão para o pátio, onde Bulava questiona Blaufall por que ele precisa tanto de Geralt. Blaufall explica que ele está construindo uma grande estrada que vai se estender por todo o reino de Kaedwen, e ele precisa de um bruxo porque partes da estrada planejada passam por lugares cheios de monstros. Se ele não terminar a estrada a tempo, uma inspeção será enviada, o que descobriria que ele estava envolvido em negócios ilegais.
Quando Blaufall diz a Bulava para soltar o bruxo, vários cavaleiros blindados aparecem. Eles acabaram sendo uma unidade de guardiões de Kaedwen liderada pelo capitão Reisz Carleton,
com um elfo chamado Aelvarr ao seu lado. Sua unidade está carente de pessoas, então Carleton está disposto a perdoar a deserção, argumentando que a vida de um guardião normalmente não tem entretenimento, então os soldados têm que fazer essas coisas para ter desertores de volta na unidade. É por isso que Carleton está irritado com o fato de Geralt ter matado um desertor, e ele não se importa se fez isso para salvar a vida de um humano. Ele quer enforcar Geralt como um aviso para outras pessoas.Os capangas estavam prestes a arrastar Geralt para a forca quando, de repente, tudo ficou assustadoramente quieto e frio. Então, um novo cavaleiro lentamente fez seu caminho para a cena. Ele estava montando um cavalo preto, tinha cabelos brancos e duas espadas nas costas (a descrição de sua aparência é suspeitamente semelhante à de Geralt). Ele era um bruxo
chamado Preston Holt, e parecia ter autoridade. Bulava estava disposto a fazer o que Holt quisesse sem questionar e estava claramente com medo dele de alguma forma. Holt disse a Carleton para soltar Geralt, o que foi recebido com relutância por Carleton. Holt insistiu que Geralt fosse solto, o que deixou um dos homens de Carleton furioso, e ele sacou sua espada.
Holt fez um gesto curto (provavelmente um sinal de Aard) e jogou o guardião do cavalo. Geralt, que estava desamarrado, montou no cavalo. Holt disse a ele para segui-lo.
Você pode conferir o trecho inteiro clicando AQUI. Vale relembrar que o livro será lançado dia 1 de dezembro na Polônia, ainda sem data de lançamento internacional.
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