James Gunn, diretor do novo filme do Superman e atual chefe da DC Studios, falou sobre a saída de Henry Cavill do papel do herói. Em entrevista ao podcast “Happy Sad Confused”, Gunn revelou que, no mesmo dia em que assinou contrato com a Warner Bros., o estúdio anunciou publicamente o retorno de Cavill como Superman — uma decisão com a qual ele nunca havia concordado.
Segundo Gunn, essa escolha foi impulsionada por pressões externas, de pessoas tentando forçar sua entrada em decisões criativas. “Havia pessoas tentando se enfiar à força… e isso nunca fez parte da equação”, declarou o diretor, sem citar nomes diretamente. A frase, no entanto, aponta claramente para Dwayne “The Rock” Johnson e sua tentativa de assumir o controle criativo da DC nos cinemas.
The Rock, que estrelou Adão Negro, articulou intensamente nos bastidores para remodelar o universo DC em torno de seu personagem e suas vontades. Ele bancou o retorno de Cavill em uma cena pós-créditos, mas foi além disso. Johnson tentou convencer a Warner a construir uma nova franquia com Adão Negro e Superman como figuras centrais.
Gunn lamentou a situação de Cavill, que foi envolvido em promessas que nunca seriam cumpridas. “Foi realmente lamentável o que aconteceu… esse pobre coitado”, disse o diretor, referindo-se ao fato de Cavill ter anunciado oficialmente seu retorno apenas para ser cortado semanas depois.
Para os fãs de Henry Cavill, porém, há uma boa notícia: James Gunn afirmou que gostaria de colocá-lo em um papel futuro no novo DCU, e que os dois já chegaram a conversar sobre isso. Nas redes sociais, fãs já sugerem personagens em que gostariam de ver o ator, incluindo Supermen de terras alternativas (como a Terra 3 ou Injustice), General Zod, Apollo, entre muitos outros.
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