Durante a L.A. Comic Con, fãs de Stan Lee puderam interagir com um holograma do criador de personagens como Homem-Aranha e Hulk. O avatar digital foi criado com tecnologia de inteligência artificial, com o intuito de preservar seu legado e aproximar novas gerações do universo Marvel. Lee faleceu em 2018, mas seu holograma, desenvolvido pela Proto Hologram e Hyperreal, foi treinado para responder com falas e gestos que ele utilizou em vida.

Apesar da autorização da família de Lee, o projeto gerou discussões sobre ética. Críticos questionam se é certo reviver figuras falecidas para fins comerciais. Mesmo com boas intenções, o uso da imagem de uma pessoa que já não pode dar seu consentimento levanta preocupações sobre exploração. O holograma de Lee, embora fiel ao seu caráter, esbarra na questão de até onde podemos “reviver” alguém sem violar sua memória.
Vale lembrar que conforme o documentário “Stan Lee: The Final Chapter” afirma, o quadrinista sofreu intensos maus tratos e exploração nos anos finais de vida. Esse caso trouxe à tona novamente o assunto sobre a exploração da figura, além de colocar em pauta o uso de IAs para fins como esse. Não é a primeira vez que essa tecnologia tem uso para “reviver” alguém, mas devido ao peso do nome, deixou mais evidente o debate.
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