Nesta semana, ficamos sabendo que alguns fãs do Snyder Cut estariam tentando fazer um boicote à mais nova produção de James Gunn. Foi uma verdadeira novidade, já que a estreia de Superman ocorrerá num contexto relativamente clássico para os fãs de heróis. Talvez você já tenha percebido do que se trata.

“Guerra Civil” na DC?

Hoje, é praticamente impossível falar de “Superman” sem falar do filme do Quarteto Fantástico. A nova produção da Marvel seria a grande concorrente contra o Homem de Aço nas telonas. Independente das preferências pessoais de cada um, esse deveria ser o foco exclusivo do debate: Marvel X DC.

E bom, nós podemos dizer que realmente foi até certo ponto. No entanto, isso não durou muito. Os próprios fãs da DC decidiram protagonizar um tipo de “guerra civil” para tentar boicotar a produção de James Gunn. É muito comum que haja troca de atores, novas histórias e mudanças de diretores nas adaptações de heróis.

É claro que é natural e até compreensível que haja uma preferência maior em relação a uma produção específica. Contudo, tentar boicotar uma nova versão, considerando um cenário clássico de rivalidade entre Marvel e DC, é, no mínimo, infantil. James Gunn já até debochou da tentativa, dizendo “acho que vamos sobreviver”.

Expectativas para Superman

A pré-venda de Superman já superou os concorrentes, incluindo o próprio Quarteto Fantástico. Atualmente, a produção de James Gunn já arrecadou mais de US$ 10 milhões. Assim, podemos concluir que o boicote fracassou, já que o seu objetivo seria impedir os fãs de irem aos cinemas.

Por outro lado, isso não concede nenhum “certificado de qualidade”. Portanto, enfatizamos que é apenas um bom sinal, sendo imprescindível assistir ao filme para falar sobre a sua capacidade de entreter e de entregar um bom produto ao público.

Se o filme será bom ou ruim, só poderemos saber assistindo. E quando uma produção é muito ruim, não é preciso fazer nenhuma campanha prévia de boicote, os fãs já fazem isso naturalmente. Inclusive, quando necessário, sabem fazer muito bem. No fim das contas, tudo depende do público geral, não de um grupo isolado de fãs.

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