Vejo que vieram até mim
Famintos, com medo…
Agarrando seus bebês junto ao seio
Esta icônica abertura de The Witcher 3 Wild Hunt marcou uma geração de gamers, de fãs de jogos de RPG, de fãs das obras de Andrzej Sapkowski, o criador de The Witcher, e o legado desta frase reverbera até hoje.
Thronebreaker: The Witcher Tales é uma prova disso e um “filho” entre os livros de The Witcher e os jogos The Witcher 3: Wild Hunt e Gwent: The Witcher Card Game.
Logo após o sucesso de The Witcher 3, a CD Projekt Red viu a necessidade de lançar o que era um minigame dentro do jogo, um cardgame, de uma forma isolada, chamada standalone. Assim nasceu Gwent: The Witcher Card Game.
Thronebreaker veio da necessidade de ligar os jogadores não só de The Witcher mas daqueles que gostam de jogos de RPG em geral, e por que não juntar à esta mistura as batalhas ao estilo Gwent? Foi dessa premissa que a primeira campanha single-player de Gwent nasceu (e outras podem vir também).
Deixando claro que os rumos e a história podem ser conduzidas dependendo de suas escolhas, então este ponto de vista foi da vez que Temerian jogou Thronebreaker, o que vos escreve agora. Então sem mais delongas, vamos à primeira parte da história desse belo game!
No início do jogo, a emponderada, forte, destemida e sábia rainha Meve retorna a Lyria, seu reino, onde tinha saído para cuidar de assuntos externos: Bandidos estavam nos arredores de seu território. Lyria tem um ambiente parecido com o cerrado: extensa vegetação gramínea, arbórea e com o clima relativamente quente.
Meve se depara com alguns Nilfgaardianos (o povo sulista que pretende dominar os Reinos do Norte, onde a história se passa) em Lyria (Terra esta que é governada por Meve) e percebe que algo estranho está acontecendo lá. Esta descobre que pessoas estão conspirando contra ela. Conde Caldwell, que supostamente era seu aliado, desde o início armou um plano para destroná-la. E este não estava sozinho…
Então a rainha Meve descobre que é traída pelas pessoas que as cercavam, foi presa e esta se viu desamparada, pelos próprios familiares… Seu filho Villem, com uma mente fraca e sendo fortemente influenciado por nobres e senhores ao seu redor (encabeçados por Caldwell), acabou prendendo a própria mãe.
Meve manteve sua força de vontade e saiu da prisão com ajuda de novos aliados, como Gascon (e por que não velhos aliados também, como o Reynard). Meve chega em Aedirn em busca de reforça para retomar a terra que perdeu, e quem ela acreditava que a ajudaria a cumprir esse objetivo era o rei de Aedirn: Demavend, afinal este devia um favor à Meve: Um exército. (Lá você encontra uma velha conhecida dos livros e do The Witcher 1: Rayla Negra, que era apenas a Rayla nos livros), e descobre que haviam vários traidores Scoia’tael em seu território, o que custou a vida de vários de seus conterrâneos. Aedirn é marcada por uma geografia com um tom mais obscuro, com bastante natureza, grande vegetação, árvores, musgos e diversas vezes envolta em névoa.
Rayla estava muito furiosa e buscava vingança, afinal, seu povo de Aedirn tinha sido destroçado, e o pior de tudo é que os próprios elfos e anões, o seu povo, que julgava que era de confiança, massacraram a cidade de Rayla… só restava o triste caminho dos grandes musgos agora. Os musgos de Aedirn. O engenheiro Xavier, que estava nos escombros, entrou para a trupe de Meve, prometendo ajudá-la no que fosse necessário.
Ao chegarem em uma floresta, Meve foi emboscada por Scoia’taels que estavam lá e a rainha por um momento julgou que estes eram confiáveis, sendo traída por suas próprias convicções, mais uma vez. Então deu cabo de elminar seu líder, o elfo Eldain.
Meve encontrou em seguida um forte, e neste estava uma feiticeira nilfgaardiana chamada Isbel. Questionada pela rainha se esta ia ajudar ou não, a feiticeira logo tratou de se reportar falando que ajudaria-a, porém queria paz e não queria se envolver em escândalos, que usaria seus dons mas não para prejudicar (não pelo menos diretamente alguém), e Meve logo concordou com a proposta e integrou Isbel para a equipe também.
Logo mais à frente, a rainha e sua equipe encontraram um acampamento Nilfgaardiano. Esta optou por derrotar os nilfgaardianos do acampamento e lá haviam muitos suprimentos. Qual a decisão certa a se tomar: Dar estes suprimentos para os civis que estavam sendo escravizados no acampamento, dar ao seu exército ou repartir para ambos? A honra, benevolência e justiça da rainha fez com que esta repartisse aqueles recursos, desagradando alguns de seu exército porém agradando muito os escravos.
Neste acampamento, Meve encontrou um megascópio (objeto que os feiticeiros usam para se comunicar à distância), e pediu para Isbel ativá-lo. Sendo assim, o objeto propiciou um diálogo com Ardal Aep Dahy, um general nilfgaardiano. Este informou que Lyria, Rosberg, o Sul de Aedirn foram dominados pela nação do grande sol: Nilfgaard.
Quando Meve sai do acampamento e chega à cidade de Audesberg, vê que as coisas não iam nada bem e a cidade está desmoronando pela invasão nilfgaardiana. A situação não andava nada bem aos nortelungos.
Meve encontra A Capital, a cidade antiga de Aldesberg, toda destruída, porém finalmente encontra o rei Demavend. Logo após conversar com Meve, este confessa que engravidou uma meretriz do bordel da cidade e que ela no exato momento da batalha está em trabalho de parto. Demavend se recusa a liderar seu exército alegando que apenas se importa com seu filho que está para nascer.
Os nortelungos conseguiram resistir ao ataque e escapam ilesos. O filho de Demavend e Dameretta, a mãe do então filho do rei, nasceu forte e saudável, conseguindo sair ileso da batalha também.
Demavend prefere recuar com seu exército, desapontando Meve em sua tentativa de contra-ataque à Nilfgaard. A rainha não gosta da ideia mas não insiste. Ela ganha do rei o “Anel de Chumbo” para que pelo menos o rei anão ouça o que Meve tem a dizer. Para essa missão, Reynard, Gascon, e Rayla Negra vão juntos.
Chegando a Mahakam, um dragão cruza o céu e o guarda anão intitulado Gabor disse que este era inofensivo (se é que era possível acreditar).
Mahakam tinha uma paisagem coberta de gelo, muita nevasca, montanhas e construções em pedras e nas próprias montanhas (muitas vezes adornadas pelos próprios anões) e claro: um frio intenso.
Enquanto Meve vai caminhando nas montanhas de Mahakam, esta se depara com uns Trolls de Gelo e o próprio ancião-chefe, o líder dos anões, Brouver Hoog, está lutando com seu exército contra estes monstros, dizendo que periodicamente os anões “fazem a limpa” eliminando as criaturas da região.
Após a batalha, a conversa com Brouver não foi muito das amigáveis: Este foi grosso com Meve, não dando a devida atenção à ela pelo simples fato dela ser humana. Quando Brouver, intitulado o ancião-chefe, se retirou ao Monte Carbon (sua morada real), Gabor contou a Meve que para ter o respeito de seu comandante, esta deve limpar uns monstros que incomodam os anões à anos e por um “código de honra” entre estes, eles não podem interferir no corredor de monstros que tanto os assolam. Meve, não enxergando muita escolha, acata a sugestão.
Nos arredores de Mahakam, Meve encontrou um grupo de anões que contou à ela que seus filhos, para conhecer o mundo fora de Mahakam (o que chamam de terras baixas), saem de lá e retornam quando atingem uma certa idade. A maioria dos filhos anões retornam porque vêem que a convivência com os humanos muitas vezes é hostil com os anões, que são considerados “diferentes” dos padrões da sociedade. Porém 40 anões não tinham voltando ainda, e quando Meve se prontificou a procurá-los, esta descobriu que os jovens anões tinham sido emboscados pelos Scoia’tael. A rainha libertou os anões prisioneiros, para alegria destes e de seus pais.
Rayla negra, surpreendemente acabou matando todos os jovens anões porque disse que a chegada deles no vilarejo ia causar uma guerra entre os anões e os Scoia’tael. Meve teve a difícil decisão a ser tomada se baniria Rayla ou não. Meve não a baniu da equipe, mas Isbel, não concordando com sua decisão, abandonou o panteão.
A rainha encontra uma casa bastante adornada e adentrando-a, conheceu um anão chamado Sr. Ivor Breckenriggs, que tinha muitos itens nilfgaardianos em sua posse. Sua filha, Eudora, “puxou” a rainha para o lado e disse à Meve que estava apaixonada e gostaria de se casar com o anão Zoltan mas que não podiam ficar juntos porque seu pai não permitia casamento diferente de seu clã. Porém havia um documento provando que estes casamentos eram perfeitamente possíveis porque no documento estava contando que casamentos entre clãs diferentes de anões já tinha acontecido. Eudora então pediu-o à Meve em troca de convencer seu pai Ivor a falar bem da rainha para Broover Hoog. Gabor roubou este documento e Eudora tinha o que queria, ficando toda feliz e cumprindo seu papel. Meve descobriu que em uma reunião de clãs anões, Ivor cumpriu com a promessa e falou bem da rainha para o ancião-chefe.
Passando por uma ponte, foi avistada uma carroça que levava uma oferenda à um dragão, que em troca de “favores semanais”, não incomodaria os anões. A carroça dos anões estava quebrada e o engenheiro de Meve, Xavier, se prontificou a concertá-la. Os anões queriam dar ouro para a rainha para agradecer, mas esta recusou afirmando que não tinha sido nada ajudar necessitados no meio da estrada.
Chegando em um vilarejo, se depararam com o dragão Kelltulis destruindo tudo. Eyck nem tinha esperado ordens e partiu pra cima do dragão. Meve decidiu enfrentar a fúria do dragão afim de ajudar os aldeões, porém muitos lyrianos acabaram falecendo nesse dia, só que pelo menos deixaram o dragão gravemente ferido e este fugiu.
O anão Vavrinek fica muito grato à Meve por ter salvo o vilarejo dos anões, dizendo que estava desconfiado da humana que pairava por Mahakam, ou seja, ela, mas que agora seu preconceito tinha se extinguido. Este sugeriu à ela para que fosse atrás do dragão ferido e se livrasse dele de uma vez por todas. Além de pegar um pouco do ouro e rubis que a fera guardava, entregando o restante do tesouro à Broover, ao qual estas jóias pertencia.
Chegando no covil de Keltullis, este falou com Meve para terminar aquilo que tinha começado com veneno, matando-o com espada. Meve exitou e gostaria de saber a história do dragão. Kelltulis explicou que é fêmea e os anões da estrada simplesmente entraram em seu covil para matar os ovos de seus filhotes. Com medo da dragoa pedir mais tributos para alimentar seus filhotes, o clã de anões ia exterminar todos os ovos. Depois de contar sua versão da história, a dragoa em seguida queria partir pra cima da cidade mais próxima e atacar mais anões, para sua vingança, então Meve decidiu executá-la. Keltullis, o último dragão vermelho entre o Mar Grande e as Montanhas Flamejantes, havida dado seu último suspiro.
Meve viu a execução de um gnomo sem interver, estava pensando friamente depois de ter executado a dragoa. A neve de Mahakam não era nada perante ao coração que sentiu gelar em seu peito depois daquela cena da execução do dragão, onde esta ficou conhecida como matadora de dragões, embora não utilizasse esse título com frequência.
Uma nevasca se aproximava e até esta parar, levaria uma semana. Meve disse que perderiam tempo em não reforçar seu exército e Nilfgaard ficaria cada vez mais forte se demorassem, então continuaram nesse hostil clima.
Meve encontrou pegadas nilfgaardianas e descobriu que os “negros do grande sol” estavam comprando armas de Mahakam, com moedas roubadas de Lyria e Rivia, para atacar os lyrianos ainda por cima. Meve encontrou a caravana nilfgaardiana e afugentou os soldados de lá, ficando com os itens.
Dentre os itens encontrados, estava Sihil, uma incrível espada recém forjada e cujo dedo de Gascon jorrou sangue só de relar em seu fio (parte cortante) com o dedão.
Em seguida, avistaram “A Sombra de Boro”, uma cidade esculpida em meio às rochas de uma montanha de Mahakam. Acontece que esta, em meio à nevasca e a ataques de feras, obrigou os anões a saíram de lá para que monstros pudessem se ocupar do local. Meve, com sua trupe, partiu pra cima destas criaturas.
Logo após o ataque bem sucedido, foi encontrado um salão com cadeiras de pedras e baús. Para bloquear os túneis para os insectóides não adentrarem mais, Meve explodiu as entradas do lugar, bloqueando as passagens dos túneis.
Meve encontra um grupo de anões que ficaram felizes com a nevasca em uma espécie de tradição e pediram sua ajuda para caçar aparições e maldições no “Vale do Córrego Negro”. A rainha de Lyria e Rívia topou a missão.
O “Vale do Córrego Negro”, afinal de contas, não era tão perturbador assim: Possuia uma vegetação que estava florescendo devido ao riacho, mas haviam algumas criaturas que Meve tratou de exterminar. Assim, a rainha deu um novo lar aos anões que estavam sendo atormentados pela maldição do Vale.
Em uma caverna repleta de ouro, Gabor comenta que os anões acumulam muito ouro para que se precisar, eles causariam um caos/crise na economia, gastando tanto ouro e quebrando muitos bancos e comerciantes. Esta foi a resposta após Meve comparar sua “ganância a ouro” com a ganância dos dragões por ouro. É uma razão deveras estranha porém com sua lógica. Com o ouro achado na caverna, Meve promove um banquete para os guerreiros anões, na esperança de trazer mais aliados à guerra contra Nilfgaard.
Chegando em um alojamento grande pertencente aos anões, Meve foi em uma mina e regatou prisioneiros de Rívia. Estes, depois que Nilfgaard assolou sua terra natal, partiram e busca de outros lugares e riquezas para se apoderar, encontrando estas minas de Mahakam.
Os batedores de Meve capturaram um mensageiro nilfgaardiano. Em uma carta carregada por este, descobre-se um traidor entre eles mas ninguém sabe quem é.
Finalmente quando chegaram ao “Abismo de Davor”, seu objetivo principal em Mahakam, viam-se vários carniçais e ossos que representavam a chacina feita por esses. E na beira da barragem, uma violenta batalha foi travada contra os carniçais até os lyrianos fazerem uma parede de escudo e empurrar as criaturas que ali habitavam, para pico abaixo, abrindo assim a barragem, inundando-as. Onde se encontrava o “Abismo de Davor” agora se encontrava a “Lagoa de Davor”.
Um anão mensageiro Broover Hoog chegou e Meve achou que este iria ficar feliz com o feito e ceder soldado, porém o mensageiro disse que Broover estava furioso e queria encontrá-la na “Ponte Comprida”.
A caminho de encontrar Broover, foi avistado uma ruína de edificação de torre e outras ruínas de edificações menores. Gabor disse que era do clã muito rico intitulado Vidmar. Um anão chamado Murki Vidmar foi encontrado lá, em busca de relíquias da família e pede ajuda a Meve, que o ajuda, por que não?
Quando recuperaram o objeto desejado, viram que era um baú de tesouro e que Murko na verdade queria o tesouro da família para morar com os humanos e sair de sua rotina que era só trabalho, trabalho e trabalho, e tudo precisava da autorização do rei. Meve, apesar conhecer as regras de Mahakam que sair com algo de lá a não ser as roupas de corpo era estritamente proibido, permitiu Murko de seguir o seu sonho, e este, com lágrimas nos olhos, ficou muito grato à rainha.
Então são atacados por uma criatura chamada Barbegazi, inseto que parece uma larva gigante, e uma carroça da companhia caiu abismo abaixo. Ainda conseguiram recuperar ouro e salvar os soldados que ficaram lá embaixo também. Os soldados ficaram eternamente gratos e alegaram que uma boa soberana nunca abandona seus soldados.
Mais à frente, se depararam com uma situação inusitada: Vários mineradores foram mortos por uma explosão de gás e o anão que ordenou a escavação lá estava sendo apedrejado. Meve interveio para ajudar o anão apedrejado, e teve um tijolo arremeçado em seu peito. Seus soldados lyrianos partiram pra cima dos agressores.
Houve muito derramamento de sangue, e o rapaz, que tinha causado a morte dos mineradores, admitiu que a culpa era dele, porém ele estava sendo injustiçado. Meve saiu da mina com um gosto amargo na boca apesar de ter ajudado o anão injustiçado.
Foi aí que algo terrível aconteceu: Subindo a encosta, depois de ouvir trombetas, uma avalanche surpreendentemente desabou sobre Meve e seus soldados, causando um prejuízo imensurável em toda a equipe: Vários soldados e cavalos não resistiram. A rainha sobreviveu e com muito pesar viu os corpos de seus soldados mortos na neve.
Gabor disse à Meve que limpezas das neves nas montanhas são feitas semanalmente para as montanhas não caírem em suas cabeças. Acontece que um anão chamado Owen, um emissário de Nilfgaard, soou as cornetas antes para prejudicar Meve e seus comparsas. Esse seria o local planejado para emboscar Meve desde que descobriram que ela estaria em Mahakam?
Meve logo a frente encontrou uma reunião de soldados nilfgaardianos, que comemoravam a catástrofe que fizeram com os lyrianos. A dúvida de Meve era se atacava logo em seguida os nilfgaardianos, com o anão traidor Owen no meio, sendo que Broover poderia jamais perdoar Meve, ou esperar sua vingança na hora certa. Meve ponderou bem e decidiu não atacar por hora.
Mais à frente, foram encontrados anões brigando por um motivo mesquinho: Qual pico dos clãs eram mais altos que o outro. Meve resolveu acabar com o problema (por menor que fosse) verificando essa questão. O clã Hoog, do líder ancião Broover, tinha o pico menor que do clã dos Dahlberg e Meve foi orientada a mentir em sua medida só pra agradar o líder. Porém Meve, com seu senso de justiça, se negou a dizer a mentira e disse a medida real dos picos.
Chegando na “Ponte Comprida”, afim de esperar Brouver Hoog, Gascon entra no acampamento de Meve e diz que em expedições feitas por eles, Gascon constatou que haviam anões mortos e marcas de machados e espadas estavam em seus corpos. Gascon disse que Gabor foi indagado e este ficou em silêncio, aparentando que sabia algo mais, porém estava escondendo, seja lá o que fosse.
Gabor confessa que, por ordem de seu clã, deveria garantir que Meve destruísse a “Sombra de Boro” e o “Abismo de Davor” para não deixar vestígios. Estes lugares eram o lar dos Fuchs, inimigos mortais do clã Zigrim (Yarpen? Olha a deliciosa referência do joguinho pra quem leu os livros ou jogou The Witcher 2!) e Gabor culpou o ancião-chefe (Brouver), que não se importava com esses conflitos. Gabor diz que tentou impedir o massacre aos anões, porém em vão. Meve aceita não contar o verdadeiro fato a Brouver, afinal este poderia punir seu clão inteiro: Jovens, idosos, homens, mulheres e o que estivesse presente.
Finalmente o encontro com Brouver acontece. Ele fica furioso com Meve porque alega que estava investigando os lugares que a rainha matou as feras, para então descobrir quem havia matado o clã dos Fuchs. Meve, ao invés de dedurar os Zigrins, diz ao ancião-chefe que não sabia de nada, omitindo a verdade sobre o massacre.
Brouver admite que os clãs dos anões estão gratos por toda ajuda de Meve e então obrigaram-o a marcar uma audiência para verificar o que será feito pelo caso da rainha: Se esta terá ajuda dos anões ou não.
Indo para o Monte Carbon, Meve e sua comitiva atravessaram a “Ponte Comprida” porém esta desabou e vários anões que estavam lá caíram ponte abaixo. De um lado havia um abismo, do outro, surgiram um grupo de Scoia’tael emboscando a comitiva. Uma luta inevitável foi travada. Se Xavier, o engenheiro, não tivesse avisado sobre a ponte, todos teriam caído no abismo. A rainha logo capturou a líder dos Scoia’tael, também chamados de esquilos. A Elfa disse que veio para se vingar do elfo Eldain, ao qual Meve o abateu lá nas florestas em Aedirn. Brouver no final das contas acorrentou a elfa afim de aprisioná-la a uma torre, “Querendo deixar ela lá por pelo menos 3 séculos para ver se cria algum juízo”, o líder anão disse.
O líder-ancião, logo pela manhã do dia seguinte, disse que estava insatisfeito com Meve, porém depois do ataque dos Scoia’tael, que são apoiados por Nilfgaard, Brouver ficou com vontade de ajudar Meve para “dar um aviso” a Nilfgaard que se mexerem com os anões novamente, sua vingança será cruel. O líder então mandou diversos anões voluntários juntamente com Meve, assim então a rainha de um jeito ou de outro consegue o que estava procurando: Reforços contra os nilfgaardianos.
Meve estava indo embora e Gabor aparece, dizendo que quer deixar Mahakam para sempre, acompanhar Meve para onde ela fosse. A rainha logo aceita sua ajuda, dizendo também que se este a enganar mais uma vez, não haverá misericórdia.
Quando a rainha estava indo embora, Brouver veio lhe dizer que o filho dela, Villem, tinha vindo com soldados lyranos juntamente com uma escolta de Nilfgaard. Villem disse que Conde Caldwell tinha o enviado para comprar armas, mas este queria falar com Meve acima de tudo. Este conta que a situação nos Reinos do Norte não vão muito bem: Aedirn virou cinzas, o rei Vizimir morreu, Foltest e Henselt foram obrigados a aceitar um pacto. Villem então diz para Meve se render porque ir contra os negros do grande sol traria muitas mortes, porém esta retruca dizendo que se render significava escravidão de seu povo, tortura, e isso ela não admitiria. Meve chega à conclusão de que há mais um traidor com ela porque como explicaria o fato de que o príncipe Villem sabia de seu período a Mahakam sendo que este lugar fica à dois dias de Lyria e Rívia?
Reynard, dizendo que não teriam chance ainda de avançarem com tudo pra cima de Nilfgaard, então sugere para irem à Angren afim de atacar uma parte do exército nilfgaardiano, e a região pantanosa de Angren representava um ponto estratégico onde estes buscavam matéria-prima e o Conde Caldwell tinha se torando o líder do local, e Meve queria o encontrar, o punir e descobrir quem era o traidor em seu grupo, afinal, isso exigiria que ela não revelasse todos seus planos, nem mesmo às pessoas mais próximas à ela.
E então, gostaram da primeira parte da série do Vale Thronebreaker: The Witcher Tales 0 Uma História – Parte 1? Esperamos que sim e em breve a continuação estará disponível! Não deixem de acompanhar o Vale do Pontar sempre!
Comments
No Comments