Nesta quinta-feira (26), ocorreu o Capcom Spotlight, um evento para revelar novidades sobre os jogos da Capcom. Obviamente, o jogo que mais chamou a atenção dos fãs foi Resident Evil Requiem. As expectativas estavam um pouco altas em relação a possíveis revelações nesse evento, especialmente por conta da possível participação de Leon S. Kennedy no jogo.

“Terror viciante”

Quando o evento se concentrou em Resident Evil Requiem, logo no início, os especialistas falaram muito no “terror viciante”. Em outras palavras, eles querem transmitir a sensação de terror intenso, porém de uma forma que o jogador realmente goste de sentir isso. Para melhorar essa experiência, é aí que entra Grace Ashcroft, apresentando uma personalidade introvertida e tímida.

Apesar disso, eles também destacaram que Grace tem o treinamento básico do FBI. Portanto, ela pode usar armas e se defender, embora não seja tão boa nisso quanto os protagonistas clássicos. E por falar nisso, houve uma citação direta ao próprio Leon no evento. De longe, foi o momento que mais chamou atenção, já que estamos falando do personagem mais popular da franquia.

Leon seria o protagonista

A menção veio do próprio Koshi Nakanishi, o diretor do jogo:

“Nós sempre pensamos em fazer do Leon o protagonista, mas fazer um jogo de terror ao redor dele é difícil. Ele não vai sentir medo de um balde caindo. Ninguém quer ver o Leon assustado por qualquer coisinha. Então ele é, na verdade, uma péssima combinação para o terror”.

Aparentemente, Leon Kennedy sempre foi o “plano A” da Capcom para Resident Evil Requiem. No entanto, eles acreditam fortemente que é necessário ter o “personagem certo” para passar a sensação de terror absoluto. Apesar disso, os jogos clássicos transmitiram boas experiências de terror, mesmo jogando com agentes altamente treinados, como o próprio Leon.

De qualquer forma, é importante salientar que, até o momento, a Capcom não negou a participação de Leon no jogo. Assim, ele ainda poderia exercer uma participação simbólica, servir como suporte ou até mesmo ser um segundo protagonista em algum momento. Cedo ou tarde, nós vamos descobrir.

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